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Quase todo mundo está acima do peso – de quem é a culpa?

Novo relatório mostra que número de obesos no mundo inteiro aumentou explosivamente nas últimas décadas e aponta possíveis culpados. Você concorda?

Imagem comum nos últimos verões em todo o planeta: a maior parte das pessoas está acima do peso.

No começo de 2014, o instituto Overseas Development publicou uma revisão das estatísticas de obesidade em todo o mundo. De acordo com o relatório, intitulado “Future Diets” (“dietas futuras”), atualmente existem quase 1 bilhão de pessoas com sobrepeso ou obesidade no planeta. Outro dado que chamou a atenção: existem duas vezes mais pessoas obesas em países pobres do que em países ricos.

“As taxas crescentes de sobrepeso e obesidade em países em desenvolvimento são alarmantes”, disse Steve Wiggins, um dos pesquisadores envolvidos no trabalho. “Se a tendência continuar globalmente, nós veremos um aumento imenso no número de pessoas tendo certos tipos de câncer, diabetes, derrames e ataques cardíacos, o que colocará um enorme fardo nos sistemas públicos de saúde”.

A obesidade e o sobrepeso são alguns dos fatores de risco mais conhecidos e perigosos para o diabetes tipo 2.

 

A DISTRIBUIÇÃO DE PESO NO MUNDO

O relatório revela que, de 1980 a 2008, o número de pessoas acima do peso passou de 250 milhões para 904 milhões (aumento de 261%) nos países em desenvolvimento. Já nos países desenvolvidos, o número subiu bem menos: passou de 321 milhões para 557 milhões (+73%). Os dados indicam que a tendência de crescimento no número de obesos em países mais pobres tende a continuar nas próximas décadas.

O sedentarismo é visto pelos autores do estudo como um dos responsáveis pelo fenômeno de escala global.

 

OS GRANDES VILÕES DA HISTÓRIA

Os autores do trabalho apontam alguns possíveis “vilões” responsáveis pelo aumento do peso da população mundial. A crescente urbanização e melhora nos salários estariam levando as pessoas a consumirem mais comidas industrializadas, geralmente mais ricas em gorduras e açúcares, do que alimentos naturais. O sedentarismo e campanhas publicitárias de alimentos também estariam colaborando para o processo.

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A solução para o problema, garantem os autores, está na vontade política dos governantes. Existe pouco esforço da classe política em influenciar o que o povo põe no prato, ao contrário do que acontece nas campanhas antitabagistas, defendem os autores. O relatório aponta que os governos devem tenta ao máximo tornar dietas saudáveis opções viáveis para a população.

 

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3 Comentários

  1. A culpa é do governo não só porque falha em educar a população mas porque permite comercialização de alimentos de péssima qualidade. Acho mais fácil monitorar a qualidade dos alimentos do que permitir alimentos inadequados para depois ter que fazer todo um trabalho para dizer que são prejudiciais. Não tem lógica produzir, oferecer, disponibilizar, permitir divulgar para depois querer dizer que não devemos consumir, não tem lógica.

  2. Eu discordo da opinião acima. Não dá pra político ficar escolhendo por mim qual alimento é “bom” e “qual” não é! Já pensou? Não existiria mais fast food, por exemplo, que é super prático na hora do aperto e que não faz mal se comer poucas vezes por mês.
    Se tem nego gordo nesse país é porque come porcaria e tem toda noção disso!!!

  3. tudo bem que eu não posso deixar o politico escolher o que eu como; aí vem uma pergunta: será que eu sei escolher a minha comida corretamente, não seria melhor eu aprender o que faz bem pra mim?

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