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Mais próximos da cura para o tipo 1

Cientistas dos EUA recebem uma ajuda milionária para acelerar os estudos sobre como nossos genes influenciam o diabetes tipo 1.

Visão panorâmica de Seattle (incluindo a famosa torre Space Needle). A cidade americana concentrará as pesquisas genéticas sobre o diabetes tipo 1.

A boa notícia desta sexta-feira é que as pesquisas sobre o diabetes tipo 1 ganharam um milionário estímulo esta semana. O National Institutes of Health, uma agência do Ministério da Saúde dos EUA, liberou mais de R$8 milhões em verbas para estudos exclusivamente sobre o diabetes tipo 1, abordando as áreas de genética, modelos de doenças e estudos humanos. Três instituições de elite no mundo acadêmico, científico e hospitalar receberão os fundos: o Benaroya Research Institute (parte da Hospital Virginia Mason, em Seattle), o Seattle Children’s Research Institute e a University of Virginia. O foco principal é entender o papel que nossos genes desempenham no desenvolvimento do diabetes, visando a encontrar uma cura para a doença autoimune.

O diabetes tipo 1 decorre de um defeito no sistema de defesa do corpo, usualmente presente desde que a pessoa nasce. “Por algum motivo que ainda não se entende muito bem, às vezes o nosso sistema imune ataca as próprias células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Ao longo do tempo, cada vez mais células do pâncreas são destruídas, menos insulina é produzida no órgão, e os efeitos do diabetes tornam-se perceptíveis.” [Leia mais sobre as causas do diabetes tipo 1 aqui!]

A doutora Jane Bucker encabeça as pesquisas.

A médica Jane Buckner, líder do projeto de estudos e diretora do Benaroya Research Institute, dá uma ótima idéia do escopo dos trabalhos: “[Esta pesquisa] é fundamental para que possamos predizer doenças e desenvolver terapias capazes de tratar, curar e, esperamos!, prevenir o diabetes tipo 1”. E explica os possíveis efeitos positivos dos resultados: “Estes estudos irão não apenas nos fazer compreender como que um único gene pode levar ao diabetes tipo 1, mas também identificará vias imunológicas que estão envolvidas na doença. Estas vias poderão, então, ser usadas para diagnóstico e terapias.”

 

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