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Uso excessivo de eletrônicos aumenta o risco de obesidade e diabetes

Descobra por que utilizar aparelhos eletrônicos em demasia representa um grave perigo para a saúde.

Não há como negar que a tecnologia tem facilitado (e muito!) várias atividades do nosso dia a dia. Além de nos manter informados por 24 horas diárias, sete dias na semana sobre os principais acontecimentos do mundo, podemos trocar mensagens com nossos amigos distantes, assistir a vídeos, publicar textos, fotos e outras coisas. E isso só cresceu com a chegada de dispositivos móveis, como tablets e smartphones.

Mas tanta tecnologia assim pode trazer desvantagens, principalmente à nossa saúde e qualidade de vida. Em entrevista à agência EFE, o médico do esporte Gustavo Magliocca explica que o uso excessivo de aparelhos eletrônicos eleva o risco de obesidade nos usuários. O motivo é simples: dificilmente o indivíduo movimenta o corpo enquanto faz a utilização do gadget, aumentando as chances de engordar e desenvolver doenças crônicas.

De acordo com informações da Folha de S.Paulo, um novo estudo canadense divulgado na última semana mostra que existe uma relação direta entre o sedentarismo e o uso exagerado desses aparelhos. E mais: nos últimos anos, as maiores ocorrências de diabetes e obesidade são de grupos que assistem a muita televisão ou passam muito tempo no computador ou dirigindo.

O relatório, publicado no Jornal da Associação Médica Canadense, analisou mais de 150 mil adultos em 107 mil famílias de 17 países. Os resultados constataram que as pessoas que têm TV, computador e carro são mais propensas à obesidade e ao diabetes tipo 2 – são 9 cm a mais na cintura dos viciados em tecnologia. A taxa das duas doenças é de 3,4% nas famílias estudadas que não possuem nenhum desses dispositivos, contra 14,5% para obesidade e 11,7% para diabetes tipo 2 nas casas dos usuários que têm os três aparelhos.

Outro dado da pesquisa canadense mostra que a faixa etária mais atingida com o sedentarismo provocado pelo uso de eletrônicos são os adultos jovens e os adolescentes, “os maiores prejudicados pela cultura da modernidade”, afirma Magliocca. O especialista diz que, para diminuir os impactos do sedentarismo, a dica é a caminhada, sendo que “o ideal é dar de 8.000 a 10 mil passos por dia, o que equivale a quase 90% da atividade física diária recomendada”.

“O estudo correlacionou o tempo sentado ao aumento da ingestão calórica associada a tais modernidades e ao tempo no trânsito. Essas duas coisas refletem o ganho de peso, em consequência de um balanço entre o quanto se ingere por dia e o que se gasta”, disse Magliocca. Para evitar o desenvolvimento dessas doenças, o médico recomenda equilibrar alimentação, exercícios físicos e hábitos mais saudáveis para atingir a boa qualidade de vida, “bem estar, saúde e diminuição dos riscos de doenças crônicas ou sistêmicas”.

Além de tudo isso, o médico diz que o usuário precisa se adaptar a vários fatores diários, como hidratação, boa noite de sono, controle de estresse, boa alimentação e prática de atividade física intercalada nos horários livres de cada pessoa. Segundo o médico, estas ações aumentam a capacidade de concentração, o bom humor e ajudam a prevenir contra tipos de câncer.

Este não é o primeiro estudo que reforça os malefícios causados à saúde pelo uso excessivo da tecnologia. Uma pesquisa divulgada no ano passado pela Universidade de Toronto, no Canadá, afirma que a postagem compulsiva de fotos de comidas na internet, especialmente em redes sociais como o Instagram, pode indicar que a pessoa tem algum tipo de distúrbio alimentar.

Fonte: CanalTech

 

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