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O ciclo testosterona-obesidade-diabetes

Novas pesquisas ajudam a entender como a testosterona, a obesidade e o diabetes estão relacionados, além de sugerir soluções para os efeitos negativos desta união molecular.

 

A partir dos 45 anos de idade, os homens passam a produzir menos testosterona, o hormônio masculino. Este é um dos principais motivos pelos quais eles, nessa idade, passam a ter menor apetite sexual, a disfunção erétil começa a dar as caras e sua massa muscular atrofia, dentre outros fatores. Como se a chegada da velhice não fosse lamentável o suficiente, caso o homem seja obeso, os efeitos da queda de produção da testosterona aumentam. Em especial se o acúmulo de gordura se concentrar na barriga. O problema se complica quando descobrimos que a diminuição de testosterona leva à piora da obesidade, assim como a obesidade também pode levar à diminuição da testosterona. Vamos colocar o diabetes no meio dessa história? Bem sabemos que a obesidade é um dos principais fatores de risco para o diabetes. Recentemente, cientistas descobriram que pouca testosterona leva à resistência à insulina, o que pode resultar em diabetes. Portanto, considerando todos estes fatores, a equação da saúde do homem de meia idade que não se cuida fica mais ou menos assim: menos testosterona = mais obesidade = mais diabetes!

Este ciclo vicioso é exemplificado pelas grandes quantidades de gordinhos que, além da obesidade, produzem quantidades ainda menores do que o normal de testosterona. Para eles, é quase impossível perder peso. A não ser que passem por um tratamento de reposição hormonal, reabastecendo o corpo com testosterona. Foi o que anunciou o endocrinologista alemão Farid Saad, do laboratório Bayer HealthCare Pharmaceuticals. Em duas pesquisas correlatas, o cientista descobriu que a reposição hormonal “melhora o humor [e] reduz a fadiga, o que pode motivar o homem a aderir à dieta e exercícios para o combate à obesidade”; além disso, após acompanhar 115 homens em dieta e com pouca testosterona durante 5 anos, concluiu que, com reposição hormonal seguida de dieta e exercícios, eles conseguiram perder peso. A perda média foi de 16 quilos e a circunferência abdominal baixou de 107 para 98 centímetros.

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, ““A testosterona não é medicamento antiobesidade e a reposição só deve ser feita por quem tem baixa produção desse hormônio. O que a pesquisa mostra é que a reposição hormonal otimiza a melhora de peso, se estiver aliada à dieta e atividade física”, ressalta o endocrinologista João Eduardo Salles, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de Misericórdia“.

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