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Diabetes gestacional: tudo o que você precisa saber

O diabetes gestacional é fácil de ser controlado, mas se não for tratado traz riscos e consequências para mãe e bebê.

Mesmo que você nunca tenha tido problema com diabetes antes, pode ser que, na gravidez, suas taxas de açúcar fiquem além do considerado normal. Cerca de 7,5% das brasileiras são diagnosticadas com diabetes gestacional, mas, desde o final do ano passado, mais gestantes podem ser afetadas pelo problema. É que a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a considerar glicemia elevada e alerta de diabetes gestacional taxas de 92 mg/l de glicose no sangue quanto analisado em jejum. Antes esse valor era de 95 mg/l.

A nova diretriz mostra que o diabetes quando aparece na gestação é um sinal de alerta e precisa ser diagnosticado e tratado adequadamente. “Uma mulher que nunca teve diabetes pode apresentar o problema na gravidez, pois o corpo da mãe passa a preservar glicose para dar alimento ao bebê”, explica a endocrinologista Lenita Zajdenverg, vice-coordenadora do departamento de diabetes e gestação da Sociedade Brasileira de Diabetes e coordenadora do serviço de diabetes e gravidez da maternidade-escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A doença está relacionada a certos hormônios produzidos pela placenta que interferem na ação da insulina (substância responsável pelo controle do açúcar no sangue). A seguir, tudo o que você precisa saber sobre o diabetes gestacional:

Quem pode ter?
Qualquer gestante, mas é mais comum nas que têm histórico familiar de diabetes, estão acima do peso ou ganhando muito peso na gestação, são mais velhas, têm ovários policísticos, gravidez de gêmeos, diabetes gestacional em outra gravidez ou bebês muito grandes em outra gestação.

Como identificar?
É feito um teste no início do sexto mês de gestação para ver os níveis de glicose no sangue. Se achar necessário, o obstetra pode solicitar o exame ainda no primeiro trimestre.

Como controlar?
Com dietas e diminuição da ingestão de açúcares e gorduras, além de atividade física (quando permitida pelo obstetra). Cerca de 20% das mulheres precisam de tratamento com insulina, que não causa nenhum mal ao bebê.

Quais os riscos para a mãe?
Se não controlado, o diabetes gestacional aumenta os riscos de hipertensão, eclâmpsia e do surgimento de diabetes depois da gravidez.

Quais os riscos para o bebê?
Ele pode ganhar muito peso (o que é chamado de macrossomia fetal) e nascer prematuro, além de ter maiores riscos de obesidade e diabetes quando adulto.

Fonte: Revista Crescer

 

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