Home Especiais Vale tudo para curar o diabetes – até atravessar o oceano a remo!

Vale tudo para curar o diabetes – até atravessar o oceano a remo!

Dupla de jovens completa aventura e arrecada mais de meio milhão de reais para pesquisas de curas do diabetes tipo 1.

rota dos remadores diabetes
Em vermelho, a trajetória percorrida ao longo de 50 dias pelos dois amigos.

Quando a causa é nobre, a motivação é abundante. Visando a arrecadar dinheiro para pesquisas de curas para o diabetes tipo 1 e a leucemia, dois jovens britânicos conseguiram completar um desafio gigantesco: atravessar o Oceano Atlântico a remo.

A tarefa não foi fácil: os dois aventureiros passaram 50 dias direto dentro d’água, confinados a um pequeno barco, sem muito conforto nem tecnologia para facilitar a jornada. Alex Bland e Harry Martin-Dreyer partiram das Ilhas Canárias, perto da África, no dia 12 de dezembro, e chegaram ao seu destino – a ilha de Barbados, no Caribe – no sábado.

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O estímulo principal por trás do desafio foi a superação. A mãe de Harry morreu recentemente de leucemia e o irmão de Alex está com diabetes tipo 1. Ambas as doenças ainda não tem cura. Os dois amigos criaram a idéia de atrevessar o oceano a remo para provar que é possível superar qualquer desafio – como encontrar a cura destas doenças – quando se está verdadeiramente empenhado.

Harry Martin-Dreyer (esq.) e Alex Bland voltaram barbudos, bronzeados e sem conseguir andar…mas com os bolsos cheios em prol do diabetes!

Mesmo sem ter muita experiência em remar, os dois chegaram com saúde à Barbados, sendo recebidos por parentes e amigos. Logo foram notadas pela platéia três grandes diferenças neles: o bronzeado vivo, contrastando com a antiga palidez britânica; as longas barbas, que não foram cortadas durante estes 50 dias no mar; e a incapacidade de caminhar em terra firme.

Os aventureiros contam que demorou dois dias até que eles se reacostumassem a andar normalmente.

 

DINHEIRO

Alex e Harry criaram um site, o rowing4research.com, no qual receberam doações para as pesquisas científicas. A meta era chegar a cerca de R$600 mil. Até o momento, o total de contribuições ultrapassa os R$560 mil.

Quanto ao diabetes, o dinheiro arrecadado será destinado à entidade JDRF, a maior ONG do mundo focada em financiar pesquisas sobre curas e tratamentos para o diabetes tipo 1. Ao longo de sua história de 44 anos, a JRDF já doou mais de três bilhões de reais a pesquisas.

 

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