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Tratando o pé diabético com luz

As seriíssimas complicações do pé diabético podem ser curadas sem cirurgia. O segredo é a fototerapia, criada com sucesso por um pesquisador brasileiro.

Em São Paulo, o Centro de Tratamento do Pé Diabético do Hospital Anchieta começará a utilizar uma técnica inovadora na cura de problemas nos pés de diabéticos. O tratamento, via fototerapia, foi defendido pelo pesquisador João Paulo Tardivo, que já havia publicado sobre a técnica no periódico Photomedicine and Laser Surgery, há três anos.

É extremamente comum que diabéticos tenham problemas nos pés. Por serem os nossos órgãos que mais entram em contacto com diversas superfícies (incluindo quinas de camas e mesas!), é muito fácil machucá-los. Some-se a isso os problemas de cicatrização e circulação do sangue decorrentes das altas taxas de glicemia e temos um quadro preocupante para os membros inferiores. Por isso, todos os bons centros de saúde realizam exames rotineiros nos pés dos diabéticos e alertam o paciente para a importância de se manter atento a qualquer machucado neles. A situação é tão comum que há cientistas que até mesmo condenam o uso de sandálias, por não protegerem de maneira adequada os pés!

Em casos graves de complicações do pé diabético, infelizmente as alternativas usuais de cura são cirurgias e amputações. A nova técnica, baseada na fototerapia, utiliza luz modulada em freqüências especiais, que ajuda na recuperação de tecidos e eliminação de microorganismos do local. A técnica é muito mais barata do que qualquer intervenção cirúrgica, além de preservar a qualidade de vida do paciente. De acordo com profissionais do hospital Anchieta, ela poderá ser utilizada inclusive em casos de osteomielite (quando uma infecção atinge o osso) e outras condições como ferimento ortopédico ou úlcera por pressão.

“Quando o paciente diabético chega, muitas vezes já tem indicação para ser amputado porque já se investiram vários recursos. Veja a importância de se oferecer uma alternativa”, afirma Tardivo.

 

Histórias de sucesso da técnica de fototerapia

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo,

“Sandra Aparecida Martins, de 48 anos, teve sua diabete diagnosticada pelo pé. Quando foi ao médico tratar uma ferida no dedo do pé, que tinha evoluído de uma simples bolha, ele desconfiou que a paciente poderia ser diabética, o que foi confirmado pelo exame de glicemia.

Pela gravidade da ferida, Sandra foi imediatamente internada e a avaliação dos clínicos foi que seria necessário amputar o dedo afetado. “Comentei que era impossível, com a medicina tão avançada, não ter uma alternativa”, diz. Quando contaram a ela sobre a possibilidade de um tratamento experimental com fototerapia, ela viu uma nova esperança. “Depois de quatro meses de tratamento, meu dedo estava perfeito”, conta.

Ela acrescenta que é um tratamento demorado e exige disciplina, já que as sessões são feitas duas vezes por semana. “Todo o sacrifício vale a pena para evitara amputação”, diz. Agora, Sandra está de volta ao Centro porque machucou outro dedo ao esbarrá-lo no sofá. As sessões de fototerapia têm ajudado a prevenir nova ferida.”

 

2 Comentários

  1. Realmente este tratamento com luz, desenvolvido pelo médico , Dr. JOÃO PAULO “TARDIVO”, é muito eficaz eu passei por fazes de amputação sérias, mais to aqui em tratamento. Há 15 anos tenho diabetes tipo 2, e em julho de 2012, por uma bolha de sapato, peguei infecção hospitalar visitanto um parente num hospital particular muito bom em sp.,derrepente muito rápido mesmo meu pé ficou podre isto mesmo, pelo sus, fui encaminhada direto para hospital Anchieta aqui em Sbcampo, com o médico João Paulo Tardivo, (ele é o cara), o tratamento é feito com luz ( LED) e com azul de metileno, um tratamento desenvolvido por ele mesmo e que esta
    dando certo , hj estou bem meu pé esta inteiro precisei sim amputar um dedinho o do meio, mais pelo que passei, agradeço muito a DEUS, e a esse grande médico e sua equipe, que hj tbém posso chamar de grande amigo, ” DR. TARDIVO”, vc é o CARA. PARABÉNS!!! ( amo todos vcs. ) valeu \o/.

  2. moroem boca do acre no amazonas como aqui e o fim do mundo minha sogra teve que amputar 3 dedos do pe por causa da diabetes,gostaria muito que podesse ser evitado com essa tecnica

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