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Ouça as músicas clássicas com o poder de baixar a pressão

Pesquisa realizada na Universidade de Oxford revela obras com poder de controlar a pressão do sangue – o que é especialmente importante para diabéticos.

 

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Os vídeos que ilustram esta matéria são de músicas que a pesquisa mostrou terem efeito “calmante” no organismo. Aproveite!

 

Existem muitas lendas sobre a influência da música clássica na saúde. Alguns afirmam que ouvi-la aumenta a inteligência, outros que ajuda na concentração. Fato mesmo é que ela influencia, sim, nosso organismo, pelo menos quando o assunto é a saúde cardiovascular.

Um estudo conduzido na Universidade de Oxford, uma das mais aclamadas instituições de ensino do mundo, mostrou que certas obras são capazes de baixar a pressão do sangue.

Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores primeiro estudaram mais de 20 anos de artigos científicos referentes ao poder da música no corpo humano. Depois, criaram teorias que foram testadas em alunos da Universidade. Os resultados são interessantes, especialmente para quem convive com o diabetes.

 

MÚSICA CALMINHA PARA BAIXAR A PRESSÃO

[pullquote]”(A pesquisa pode) reduzir o ceticismo quanto ao real valor terapêutico da música”[/pullquote] Os resultados do estudo foram apresentados no encontro da British Cardiovascular Society, que ocorre esta semana em Manchester, na Inglaterra.

De acordo com o trabalho, a música clássica é a único dos estilos testados com capacidade de baixar a pressão. Pop e rock ou não influenciam a pressão, ou então a aumentam (como por exemplo ouvir Red Hot Chilli Peppers).

Mas não é toda música clássica que baixa a pressão. Apenas as obras que tem ritmos repetidos a cada 10 segundos possuem esta característica. Melodias mais rápidas podem até mesmo fazer a pressão subir.

Os cientistas descobriram que as obras clássicas Va Pensiero, de Giusuppe Verdi, Nessun Dorma, de Giacomo Puccini, o adágio da Nona Sinfonia de Beethoven e a Ave Maria de Franz Schubert – todas músicas que respeitam a regra dos 10 segundos – diminuem a pressão de quem as escuta.

Interessante notar que o efeito foi notado tanto em pessoas que afirmaram gostar de música clássica quanto entre aqueles que não costumam ouvir este estilo musical.

 

DIABETES E PRESSÃO ALTA

A notícia é uma novidade relevante para quem está com diabetes.

A pressão alta é uma das principais conseqüências da doença. Estima-se que 2 de cada 3 diabéticos tenha pressão alta (hipertensão). Ela é um fator de risco importante para doenças do coração, também mais comuns em quem convive com o diabetes. Por isso, estratégias que auxiliam a baixar a pressão são sempre bem-vindas.

O cardiologista Peter Sleight, professor em Oxford e principal autor do estudo, afirmou que “a música já é usada comercialmente como uma terapia calmante, mas isto tem sido feito independente de estudos controlados sobre sua eficácia”.

O cientista afirma que ainda é cedo para receitar uma boa dose de Beethoven para melhorar a saúde do coração. Porém, com mais pesquisas, esta realidade pode rapidamente chegar até os consultórios.

“Nossa pesquisa melhorou a compreensão de como a música, em especial certos ritmos, pode afetar o coração e os vasos sanguíneos”, disse Peter. “Mas novos estudos são necessários, os quais poderiam reduzir o ceticismo quanto ao real valor terapêutico da música”.

 

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