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O perigoso jejum do Ramadan

Diabéticos muçulmanos são encorajados a ser extra cautelosos durante os tradicionais jejuns desta época do ano.

O Ramadan é o nono mês do calendário lunar islâmico. Durante estes 29 ou 30 dias, os muçulmanos praticam o jejum durante os horários nos quais o sol está no céu, assim como evitam praticar sexo antes que a lua nasça. É um período de orações fervorosas, de dar graças pelas bênçãos – e de perigos para a saúde. É a conclusão de um seminário proferido no Shifa International Hospital, em Islamabad, Paquistão. Os médicos do evento querem educar a população de que o longo período de jejum pode trazer sérios problemas no controle da glicemia, o que é capaz de gerar graves – e muitas vezes permanentes – danos aos diabéticos.

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Fé e Ciência se encontraram no seminário em Islamabad. É possível seguir os ditames do Islã e, ao mesmo tempo, manter a saúde do diabético?

O problema, explicaram os doutores, é que longos períodos de jejum fazem com que o organismo queime reservas extra de energia. Isso, por conseguinte, gera quadros de hipoglicemia – até o açúcar presente no sangue é usado para manter o corpo ativo. E, como os muçulmanos ficam com bastante fome durante o dia, costumam se empanturrar à noite, quando é permitido comer. O resultado é óbvio: quadros de hiperglicemia noturnos. É o pesadelo do controle glicêmico de qualquer diabético!

A solução oferecida pelos médicos foi a de preparar um guia do jejum do Ramadan. Ele fornece dicas sobre a maneira correta de se alimentar durante o mês, além de lembretes importantes como “sempre se mantenha hidratado”. E é categórico: grávidas e pessoas com pré-diabetes, por estarem com a saúde em risco, não devem atender ao jejum. Isso o Islã permite.

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