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Novo sistema de entrega de drogas melhora tratamento de diabetes e câncer

Do Portal de Oncologia Português:

Cientistas da Duke University, nos EUA, desenvolveram um novo sistema de entrega que melhora a aplicação de drogas peptídicas, proteínas muito pequenas, no tratamento de doenças tais como diabetes e cancro, avança o portal Isaúde.

Há mais de 40 medicamentos peptídeos aprovados para utilização em seres humanos e mais de 650 estão a ser testados em ensaios clínicos. Um exemplo é a insulina, peptídeo que regula o metabolismo dos hidratos de carbono no organismo e é usado como um medicamento para tratar a diabetes.

Apesar da sua eficácia, fármacos peptídicos não podem alcançar todo o seu potencial por um número de razões. Eles são rapidamente degradados no sangue e são rapidamente eliminados do corpo, o que requer múltiplas injecções frequentes. Devido a isso, as concentrações de peptídeo no sangue podem subir abruptamente logo após a injecção e cair drasticamente logo em seguida, causando efeitos secundários indesejáveis para os pacientes.

Um método popular para resolver este problema envolve o carregamento de drogas peptídicas em microesferas de polímero que são injectadas sob a pele e degradam lentamente para libertar o fármaco peptídico. Essa abordagem tem se mostrado útil, mas tem muitas questões relacionadas com a sua fabricação e a facilidade de uso do paciente, segundo os investigadores.

“Queríamos saber se poderíamos criar um sistema que faz o que as microesferas de polímero fazem, mas sem as microesferas, o que é menos arriscado para os pacientes”, afirma o investigador Ashutosh Chilkoti.

A nova abordagem implica a produção de uma “proteína de fusão”, que consiste de múltiplas cópias de uma droga peptídica fundida com um polímero sensível ao calor do corpo. A molécula de fusão é líquida na seringa, mas transforma-se numa geleia quando injectada por via subcutânea. Enzimas na pele, em seguida, atacam o depósito de droga injectada e libertam as cópias do peptídeo, fornecendo uma libertação constante e controlável do fármaco ao longo do tempo.

A autora do estudo Miriam Amiram e os seus colegas apelidaram o novo sistema de entrega de POD.

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